E vai recomeçar o MotoGP!

Passou rápido não é? O MotoGP tem muitas provas e tem que começar cedo para dar conta. Felizmente este ano livres do Covid. Ainda bem que não temos provas na Rússia ou Ucrânia.

Após os treinos testes as perguntas para este ano são:

Marc Marquez está recuperado de verdade? A Honda evoluiu o suficiente? Pol Espargaró irá finalmente andar bem com esta moto? Irá a Ducati dominar finalmente após o final de ano avassalador de Pecco Bagnaia? A Suzuki acertará para os treinos de classificação mais rapidamente? O motor novo é bom o suficiente? Livio Suppo fará diferença na equipe? A Yamaha vai novamente ser surrada nas retas? A KTM voltará ao seu caminho ou continuará perdida? Dovizioso irá mostrar que ainda morde?

Estas são as questões principais, mas temos também outras que são em quanto tempo a Ducati irá rifar Jack Miller, quantas corridas precisaremos para ter a certeza de que o Darryn Binder não merecia uma MotoGP, em quanto tempo o Raul Fernandez vai dar Piti de andar lá atrás, o mesmo para Maverick Viñales. Quanto couro de Aleix o Viñales aguenta antes de chorar?

Pois é, não faltam questões para serem respondidas. Temos muitas mais.

Jorge Martin sentando o cacete, como de costume.

Hoje a pole já foi divertida, com Martinator baixando o sarrafo com sua Ducati toda nova e com La Bestia arrancando um segundo tempo que quase foi primeiro com sua GP21. Um incrível resultado para a Equipe Gresini em sua primeira prova como equipe independente novamente e sem Fausto. Acabou dando Ducati em 1-2, com Marc Marquez em terceiro e outra Ducati em quarto, com Jack Miller e sua Ducati 22/21. Aleix botou a nova Aprilia em quinto, ele bom nisso e fechando a segunda fila com seu irmão Pol.

Nova Gresini. Começou bem

Com isso a Ducati tem um resultado misto, pois apesar de fazer a pole e segundo, foi com as Ducatis “erradas” e tem agora o problema de administrar 3 motores diferentes e dois candidatos fortes para a vaga de Miller, que vai se defender, enquanto Bagnaia parte de um modesto nono lugar.

A Honda foi bem, com MM na primeira fila em sua primeira corrida com a moto nova, com Pol logo atrás na segunda fila. Não tenham dúvidas, a moto tem potencial para melhorar e a Repsol Honda tem equipe, dinheiro, motivação, piloto e tempo para fazer isso.

A Aprilia não saiu do lugar. Andou prá frente, mas todos andaram e ela foi junto. Este é o problema, para ganhar ela teria que andar mais do que os outros e não simplesmente evoluir junto.

A KTM parece que botou o pé no chão, contratou o chefe de equipe que era da Ducati Pramac, está tentando simplificar seus processos e parece estar funcionando. Mesmo caso da Aprilia, mais ou menos. Não basta melhorar no mesmo nível das outras, senão não sai do lugar. Tem que fazer como fez de 19 para 2020, quando melhorou muito mais do que as outras. Não é fácil.

A Suzuki melhorou seu motor, não estragou a moto e tem um ritmo de corrida espetacular, mas pelo o que mostrou hoje na classificação, continua sem a capacidade de usar bem os pneus super macios e não classifica bem, sair de oitavo (Rins) e décimo (Mir) é um handicap importante, ainda mais com tantas  Ducatis ruins de ultrapassar na sua frente.

Força Fabinho… as coisas vão melhorar!!

Por último o resultado ruim da Yamaha, previsto por todos. Hoje foi um pouco pior, porque nem Quartararo conseguiu dar uma volta mágica com a moto, sentindo-se estranho na moto e sem a potência de reta que precisa. O campeão largar de “ônzimo” é uma bosta, com Morbidelli de “dôzimo”, Dovizioso de vigésimo e Darryn de último, é uma vergonha.

Veremos amanhã!!! Temos a novidade de termos uma comentarista feminina, o que é bom, temos piloto feminina na pista na Moto3, com a Ana Carrasco. Foi boa a estréia da Juliana Tesser, para a qual desejo todo o sucesso do mundo!

Que comecem as corridas!!!!!

Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica. Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos. Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet. Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais. Como convidado, proferiu palestas em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999. Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje. Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee. É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo®, www.motozoo.com.br, onde escreve sobre motociclismo. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br. Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto

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