Sem ter os qualificatórios para assistir, consegui deitar mais cedo e foi hoje mais fácil acordar as 3:50h para ver a corrida. Depois do vacilo de ontem, Jorge Martin largaria da pole novamente, pressionado para não errar.
E assim foi, Martinator largou muito bem, foi para a ponta e lá ficou controlando a prova até o final. Quando estabilizou-se em segundo, Pedro Acosta tentou tirar uma pressão para ver o que poderia rolar e como resposta levou sempre uma volta melhor como resposta e hora nenhuma chegou perto para incomodar. O nosso medo, e talvez até o medo dele mesmo, era um vacilo, um erro próprio.
Pedro Acosta fez uma excelente prova, passou La Bestia lindamente e fez a prova inteirinha em um ritmo excelente. Como até as pedrinhas do autódromo sabem que o Enea Bastianini é mais vulnerável no início das corridas, ele deu o bote na hora certa.
O bi-campeão Pecco Bagnaia é que fez uma corrida sem graça, ainda mais depois de vencer ontem a Sprint Race. Deu sorte do Enea ter caído, senão nem pegaria o pódium. Novamente e estranhamente só começou a virar rápido mais para o final da prova e nitidamente evitou confusão com o Bez e Morbidelli. É isso, já vacilou demais e caiu demais este ano, não pode mais se dar ao luxo de se envolver em brigas perigosas e ir ao chão.
No mais foi uma corrida meio sem graça, onde muitos pararam e apenas 12 chegaram ao fim. No início da prova um strike já deixou 4 no chão. Depois a GP23 do MM pegou fogo, alguns caíram e deu nisso. Novamente a Yamaha e a Honda deram sinais de melhora, chegando mais para frente na classificação e mais perto, em segundos, do vencedor. A prova inteira foi mais de 15 segundos mais rápida do que a do ano passado, o que demonstra a evolução das motos e dos pneus. Só imagino que se eu alinho para esta prova, marcaria pontos no mundial. Chegaria com 5 ou seis voltas de atraso mas marcaria pontos e encostaria no Luca Marini na pontuação!!!!
Martinator recuperou a vantagem, Pedro Acosta recuperou a moral e vamos para Motegi quase nas mesmas condições em que chegamos na Indonésia. Apenas Martin e Pecco abriram um pouco de Enea e Marquez, pois ambos abandonaram hoje. Que venha o Japão, também na madruga.
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Mário Barreto
Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica. Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos. Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet. Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais. Como convidado, proferiu palestras em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999. Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje. Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee. É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo®, www.motozoo.com.br, onde escreve sobre motociclismo. É Mestre em Artes e Design pela PUC-Rio. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br. Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto