Casca grossa o Tim, ser pentacampeão do mundo de motocross é uma coisa do outro mundo.
E ele é gente boa, tranquilão. Conheci-o pessoalmente no Salão de Motos em São Paulo alguns anos atrás, quando a Honda trouxe-o como atração. E eu, na época meio afastado do MX, não o conhecia e nem sabia falar o seu nome. Tive a oportunidade de trocar umas palavras com ele e apertar sua mão. Só este aperto, se eu estivesse correndo de motocross ainda, me daria 10 segundos por volta.
Então podem contar, eu já conversei e apertei a mão de Roger De Coster, Pekka Vekhonen, Dave Strijbos, Stefan Everts, Antonio Cairoli e Tim Gajser. Sem falar de Rodney Smith, que não foi campeão do mundo de MX, mas foi de Cross Country. Tou bem benzido!
Cliquem aqui para ver o vídeo do Tim no evento da Honda no Brasil
Agora vejam o release de imprensa:
Juntando-se à elite do esporte, Tim Gajser, da equipe HRC, venceu seu quinto campeonato mundial de motocross – seu quarto na categoria principal do MXGP – após uma temporada de performances em 2022. Com a placa vermelha desde o início, Gajser colocou em uma série de resultados iniciais que o levaram a vencer seis das sete primeiras rodadas, incluindo três vitórias em moto dupla, garantindo que seus concorrentes soubessem que ele era o piloto a ser batido. Vitórias consecutivas na Alemanha e na Indonésia aumentaram sua diferença de pontos para mais de 100 pontos e, a partir de então, era apenas uma questão de qual rodada ele selaria essa vitória histórica no campeonato, com esse momento chegando na segunda moto em o MXGP da Finlândia, com duas rodadas completas ainda por disputar.
Antes da rodada deste fim de semana – número 16 de 18 – o piloto da Honda CRF450R venceu mais corridas de qualificação (4), liderou mais voltas (184), teve mais do triplo do número de vitórias do que qualquer outro piloto (13), duas vezes mais GP de macacão (8) e subiu ao pódio mais do que qualquer outra pessoa (10). A sua máquina #243 é a única moto a usar a placa vermelha após a vitória na ronda inaugural na Grã-Bretanha, o que o levou a competir com ela em todas as rodadas futuras da temporada.
Este é seu quarto campeonato MXGP de sua carreira (2016, 2019, 2020, 2022) e o coloca em quarto lugar de todos os tempos em campeonatos da categoria rainha e quarto de todos os tempos em campeonatos totais depois de também ganhar a coroa do MX2 em 2015.
Campeões Mundiais
10 – Stefan Everts
9 – Antonio Cairoli
6 – Joel Roberts
5 – Tim Gajser (todos com Honda)
5 – Roger Decoster
5 – Joel Smets
5 – Eric Geboers
5 – Jeffrey Herlings
Campeões da Primeira Classe
7 – Stefan Everts
7 – Antonio Cairoli
5 – Roger Decoster
4 – Tim Gajser (todos com Honda)
Tim Gajser 243
Uau! Que dia. Definitivamente, não montei o meu melhor, mas fiz o trabalho e é isso que me propus a alcançar no início do dia. Cinco títulos mundiais, e eu não posso acreditar. Realmente ainda não caiu. Um grande obrigado a toda a equipe HRC, as pessoas nas corridas e todo o apoio do Japão. Agradeço também minha namorada e todo o apoio que recebo dos meus fãs ao redor do mundo. Foi ótimo ver tantos de vocês torcendo por mim na pista e não posso agradecer o suficiente. É um momento especial para mim e estou muito feliz por ter conquistado meu quinto título!
Marcus Pereira de Freitas
Gerente Geral HRC – MXGP
Estou muito feliz por Tim, vencendo o campeonato com algumas rodadas de antecedência. Ele trabalha tão duro e merece todo o sucesso que obtém e ganhar cinco títulos mundiais é uma conquista inacreditável. Toda a equipe HRC também merece muito crédito, por trabalhar duro e ajudá-lo a fazer tudo certo, semana após semana. Não foi um ano fácil, mas ninguém parou de trabalhar por um segundo, e isso mostra os resultados.