Pois é, o WSBK teve poucas corridas até agora e o Toprak tinha falado na estréia que este ano seria para aprender e desenvolver a moto, para disputar o campeonato no ano que vem. Pois é, ele já mudou de idéia e disse que dá para ganhar já este ano de 2024. E disse isso antes de vencer as 3 corridas na Itália, casa da Ducati. Dando este chocolate, ele já disse que é hora de todos acreditarem no campeonato este ano, dando a entender que a própria BMW ainda não estava convencida e com o pé atrás, depois de tantas tentativas, despesas e sofrimento.
O mais perto que a BMW conseguiu foi um terceiro lugar no geral com o incrível Marco Melandri, mas já tem mais de dez anos, está cautelosa… mas a tendência é isso acabar.
Segundo em todas as provas, Nicolò Bulega, outra grande surpresa do campeonato, pois está na frente do bicho papão Alvaro Bautista na classificação e ainda aprendendo como usar a Panigale VR4, voltando… Bulega diz que a diferença é o Toprak, pois as outras BMWs não estão andando isso tudo.
O Turco é um fenômeno. A BMW é até uma moto feia na pista e moto é que nem avião, avião feio não voa bem, moto feia não anda bem. Ela tem a frente grande, meio gordinha para a moda atual, um design velho, acho eu. A Panigale é um capítulo a parte, em termos de design e modernidade, mas até a Yamaha R1 e a Honda Fireblade estão mais modernas, a BMW parece-me datada, mas na mão do Toprak Razgatlioglu (quebro meus dedos para escrever este nome), voa, escorrega, sai de lado e sai vencendo.
Infelizmente não assisti as provas, vi apenas a chegada da Supersport, super emocionante. Estou torcendo para o Toprak, e também para a Ducati. Não dá para torcer pelo Rea, que está tendo uma temporada miserável em sua estréia na Yamaha, onde Gardner melhora um pouco a cada corrida.
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Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica.
Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos.
Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet.
Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais.
Como convidado, proferiu palestras em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999.
Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje.
Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee.
É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo®, www.motozoo.com.br, onde escreve sobre motociclismo. É Mestre em Artes e Design pela PUC-Rio. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br.
Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto