Ducati contrata pirralho…

E a Ducati é de fato a marca mais complicada no gerenciamento de seus pilotos. Hoje ela tem 8 pilotos, todos querendo a melhor moto, a vermelhinha da Ducati Corse, que infelizmente são apenas 2. Uma já está garantida para o bi-campeão Bagnaia, resta apenas uma.

Enea Bastianini, o atual ocupante da vaga quente, teve um ano horrível em 2023, pois foi quebrado pelo Luca Marini na primeira prova da temporada e somente no final do ano conseguiu melhorar, ganhar uma prova e mostrar porque foi escolhido na briga contra Jorge Martín. Na Ducati, não importa o motivo, fez pouco e já quase rodou para 2024, com conversas de fazerem um troca troca dele com Martin. Bastianini é cotado para um lugar na Aprilia, se recuperar o seu brilho, jeans que Maverick Vinales e Aleix Espargaró são espanhóis em equipe italiana e todo ano prometem e não cumprem.

O próximo da lista ara ocupar o cargo seria lógicamente Jorge Martin. Mas nesta questão de pilotos a lógica não é o critério. Martinator já não esta feliz tem tempo e não curtiu ser preterido pelo italiano Bastianini. Ele, talvez mais do que todos, sabe que para ser campeão, tem que ser um piloto de fábrica. Rápido como ele é, brigador, é desejado por todos e como a Ducati ainda por cima diz que quer abaixar os salários para o ano que vem, é provável que ele mande a Ducati pastar e mude de equipe, indo ser o primeiro piloto da Yamaha, onde Quartararo não aguenta mais levar couro. Para onde iria Quartararo é um mistério. Chega também uma hora quando o piloto pensa em dinheiro. Para não ser campeão na Ducati ganhando pouco, melhor não ser campeão na Yamaha ganhando muito.

Valentino é Yamaha!

Bez e Diggia estão a cada dia mais para pilotos de M1 do que de Ducati. Existe uma pressão no paddock para reduzir o número de Ducatis na pista e a Yamaha precisa urgentemente de uma equipe satélite para gerenciar pilotos, para desenvolver a moto. Como Valentino é paradoxalmente contratado da Yamaha, um novo contrato está na bica de ser assinado. A Ducati está espalhando ao mesmo tempo que teve o seu melhor ano de faturamento e chorando miséria no contrato dos pilotos e equipes. Tem que escolher. Mas já disse para a VR que não dá para melhorar as motos e blá blá blá, deixou passar o prazo que o Uccio deu para responder e tudo caminha para que a VR torne-se uma equipe Yamaha.

Na Pramac está também o Morbidelli, que olhando assim, é o mais fraco candidato a permanecer na pista, pois não fez nada na Yamaha e ganhou esta GP24 quase que no susto. Seu lugar é o mais frágil e terá que mostrar muito serviço em 2024 para ser considerado.

Sobraram os irmãos Marquez. Alex é ótimo piloto, bi-campeão do mundo, mas não é páreo para o seu irmão Marc. Marc já começou chegando na frente do Alex e é também um concorrente para ser piloto de fábrica na Ducati. Começou o campeonato abaixo da minha torcida, mas muito alinhado e elogiado por todos no paddock. Dinheiro de salário não é problema para ele, que já é rico e fatura uma fortuna com seus patrocinadores pessoais. Se continua indo bem na Ducati, é sim um concorrente para a vaga, coisa que nunca foi oferecida ao falada para o Alex.

Este então é o contexto para a notícia abaixo, quando a Ducati contrata o Fermín Aldeguer por dois anos para correr sabe-se lá onde. Para a equipe de fábrica não é… Só pode ser para a Pramac, no lugar o Martinator ou Morbidelli. Acho um grande absurdo botar esta pressão nos seus pilotos, pois a mensagem é… um de vocês vai dançar. E por um moleque que nunca foi campeão de nada. Quem é Fermín? Campeão da Moto3? Não. Campeão da Moto2? Não também. Eu hein… Deve ter muito dinheiro na parada.

Leiam:

A Ducati Corse e Fermín Aldeguer estão entusiasmados por anunciar o seu acordo, que fará com que o piloto espanhol passe da categoria Moto2 para o MotoGP em 2025. Fermín vai correr numa Desmosedici GP pelos próximos dois anos, com a opção de prolongar o contrato por mais dois anos.

Aos 18 anos, Aldeguer, natural de La Ñora (Murcia, Espanha), estreou-se no Mundial de 2021 diretamente na categoria Moto2 e terminou em sétimo na corrida de estreia em Mugello (GP de Itália). Em 2022, Fermín completou a sua primeira temporada completa e, no ano passado, conquistou a sua primeira vitória e garantiu o terceiro lugar na classificação dos pilotos com cinco vitórias (quatro vitórias consecutivas nas últimas quatro corridas), sete pódios, e três pole positions.

Este ano, Aldeguer continua a afirmar-se como um dos principais candidatos ao Campeonato do Mundo de Moto2, que começou recentemente com o GP do Qatar, no Circuito Internacional de Lusail.

Luigi Dall’Igna (Gerente Geral da Ducati Corse)
“Gostaria de dar calorosas boas-vindas a Fermín à família Ducati e mal podemos esperar para vê-lo pilotar a nossa Desmosedici GP. Estou emocionado com este acordo porque Aldeguer é um dos pilotos mais fortes da nova geração do MotoGP. nos últimos anos temos acompanhado a sua evolução, na última temporada mostrou uma velocidade incrível. É um rapaz muito jovem, com potencial e características para se dar bem e vamos dar-lhe todo o apoio técnico para o ajudar a crescer.”

Fermín Aldeguer
“Estou extasiado por ter esta oportunidade; graças à Ducati, vou realizar o sonho que persegui desde a infância. Chegou a hora de dar o grande salto e competir com os melhores pilotos do mundo e, além do mais, eu’ Farei isso com a melhor moto do grid. Quero expressar minha gratidão à Ducati, especialmente a Gigi Dall’Igna, pela confiança depositada em mim desde o início de nossas discussões. Estendo meus agradecimentos a Luca Boscoscuro por tudo o que fizemos. compartilhei e pelo que temos pela frente neste ano. Sou grato também à minha família, ao meu empresário, Héctor Faubel, e a todos que, de uma forma ou de outra, contribuíram para minha jornada até aqui. Agora que sei o que o futuro nos reserva, é hora de focar apenas nesta temporada, onde enfrento um desafio significativo na Moto2. Darei tudo para sair desta categoria de cabeça erguida, visando os melhores resultados possíveis antes de embarcar na nova aventura na MotoGP.”

Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica. Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos. Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet. Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais. Como convidado, proferiu palestas em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999. Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje. Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee. É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo®, www.motozoo.com.br, onde escreve sobre motociclismo. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br. Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto

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