E hoje saí “do serviço” e fui direto para o Festival Moto Brasil. Um trânsito caótico na Barra da Tijuca, impressionante. Ainda bem que fui de moto, para não pagar estacionamento e também porque eu sabia que o trânsito estaria assim deste jeito.
Indo de moto, cheguei rápido, se bem que é um stress andar de moto pela cidade. Não pelos carros, mas pela quantidade de motoboys e outros motociclistas estúpidos, mal-educados, perigosos, ignorantes e irritantes que infestam a cidade. É um saco andar de moto acompanhado destes imbecis fazendo imbecilidades e buzinando o tempo todo.
Cheguei bem antes das 18:00hs, ainda não estava escuro. Para uma sexta feira, naquele horário, achei até que tinha bastante gente e já estava rolando um rock n’roll.
Eu fico filosofando o porque do carioca ser do jeito que é. Muitos amigos motociclistas não comparecem porque “não tem novidade” e outros blá blá blás… É aquilo, o carioca se acha o centro do mundo, acha o Rio o lugar mais incrível do planeta e só comparece a eventos “top”, como convidado, porque carioca também não gosta de pagar, desde o tempo do Imperador, se acha VIP. A realidade, sabemos, é outra. O Brasil é periférico, o Rio de Janeiro tornou-se periférico, o carioca em sua maioria é um duro, e os eventos precisam cortar um dobrado para atender as preferências desta galera.
Está desafiador para quem promove qualquer tipo de exposição. Hoje em dia a informação e as multimídias tornam quase impossível trazer novidades. Ainda mais na periferia, como o Brasil e o Rio de Janeiro. Se for olhar pelo lado de achar que o Festival tem que mostrar novidades em motos, sim, será fraco. Nunca fomos Milão, nunca seremos um EICMA. Mas, se olhar como mais uma oportunidade para encontrar oa amigos, rir das mentiras, talvez ver umas meninas bonitas, comer alguma coisa, ver um show de rock e também umas motocas, aí será bom.
Todos os eventos de motos precisam dos bons para serem melhores.
Eu acho que sou um dos bons, e nunca falto. Lamento a falta de comprometimento não só do público, mas também dos empresários do ramo.
Curti muito e amanhã irei novamente. Espero que todos compareçam. Vejam abaixo algumas fotos:
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Mário Barreto
Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica. Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos. Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet. Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais. Como convidado, proferiu palestras em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999. Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje. Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee. É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo®, www.motozoo.com.br, onde escreve sobre motociclismo. É Mestre em Artes e Design pela PUC-Rio. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br. Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto