E neste fim de semana sem MotoGP eu tive tempo e disposição para assistir as corridas do WSBK, que são ótimas e que também tem incríveis histórias com incríveis pilotos.

Na Superbike Toprak quase ganhou as 3 corridas e também quase foi logo o campeão antecipado. O turco sobra da galera, e olha que é uma galera forte. Estou curioso para vê-lo no MotoGP, porque além de rapidíssimo, ele tem uma personalidade bem diferente, certamente fará muita diferença. E é um piloto que “sobre-pilota” o equipamento, justo o que a Yamaha precisa no momento. Certamente a sua BMW não é uma moto melhor do que a Ducati Panigale, basta ver os resultados dos outros pilotos com a moto. Mas ele torce a bruta e põe ela na frente.

Mas é dia de falar de Stefano Manzi, o italiano de Rimini que acabou de tornar-se campeão mundial de Super Sport, com duas corridas espetaculares. No sábado lutou muito contra o Can Ocu, embora não tenha conseguido pegar o Debise com sua Ducati. No domingo novamente arriscou e brigou com um pouco com Oettl, mas andou super rápido e sem economias para vencer e ser finalmente campeão.

Manzi está a bastante tempo no mundo dos GPs, sempre protagonista mas sem nunca vencer. Foi com ele inclusive o lamentável incidente com o marginal do Fenati, que a 200 km/h apertou o freio dele, lembram? Andou de Moto3, de Moto2, sempre com algum destaque, até ser dropado da Moto2, ir para o WSS, considerado menos prestigioso, conseguir dois vice-campeonatos e este ano de 2025, vencer. Super regular, é um exemplo para, por exemplo, o nosso piloto Eric Granado, para nunca desistir e insistir que um dia a hora chega.

Chegou a hora de Stefano Manzi, parabéns, foi um lindo campeonato.